A megera domada
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- Nossa história começou quando Lucêncio, que é de Pisa, chegou à cidade de Pádua, na Itália, acompanhado de seu criado, Trânio, para estudar e, quem sabe, amar!
- Amo Lucêncio, além de pensar em seus árduos estudos, deve lembrar-se de seu jovem coração!
- Pádua
- Desista de tentar desviar-me de meu objetivo, Trânio! É impossível que eu me apaixone...
- Mas o que está acontecendo ali? Vamos olhar!
- Não mudarei de ideia! Por enquanto, nenhum dos dois poderá se casar com Bianca, minha doce filha caçula, pois decidi que isso só acontecerá depois que Catarina, a mais velha, tiver um marido.
- Como pode ser? Eu, Catarina, sendo humilhada em plena rua por meu próprio pai!
- Então estamos perdidos! Quem se casaria com essa megera?
- Oh, papaizinho! Eu entendo.
- Então se infiltre na casa dela sob o disfarce de professor de literatura! Enquanto isso, eu fingirei ser o senhor, e conseguirei que o pai lhe conceda a mão da filha mais nova em casamento.
- Ah, Trânio! Preciso me casar com aquela donzela de rosa!
- Enquanto isso...
- Hortêncio, sei que ambos desejamos desposar Bianca, mas, se Catarina não se casar logo, nenhum dos dois vai conseguir!
- Tem razão. E conheço a pessoa perfeita para o serviço: Petrúquio, meu velho amigo! Aceita a missão?
- Perfeito! Enquanto isso, eu me infiltrarei na casa fingindo ser professor de música. Assim, conquistarei o amor de Bianca.
- Vim a Pádua para me casar com uma donzela rica, e assim o farei. Apresente-me à minha futura esposa!
- Pouco depois...
- Eu sou Lucêncio, candidato a marido de Bianca!
- Boa tarde! Sou Petrúquio, e me candidato a marido da adorável Catarina.
- Eu sou o novo professor de literatura!
- Ahn... Queiram entrar!
- E eu sou o novo professor de música!
- O quê? Quem é esse maluco?
- Oh, é essa minha amada? Cata, minha gata, nos casaremos no próximo domingo!
- Viu, senhor Batista? Nos amamos!
- Se você diz...
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