Em um universo paralelo um governo conservador atribui um pacote de privatização das Universidades Federais e dos Institutos Federais, em consequência a tal eventualidade, Joãozinho após saber da decisão da saída de seu então amigo Zezinho o confronta para saber se é verdade sobre a saída do universo de letramento.
É verdade que vai lagar a faculdade, zezinho?
Sim, minha família não tem condições de pagar uma mensalidade. O que me resta de recordação é levar este livro.
Este livro? Mas porque? Que livro é este? Como assim? Quem é o autor do livro?
É um livro que diz muito da realidade da educação neste momento. É Rousseau. Rousseau diz que os humanos fizeram regras de paz e justiça, a qual todos deveriam obedecer, assim todas as forças individuais se uniram em um único poder supremo que defenderia todos que fizessem parte da associação.
Assim surgiu as leis e o governo. Mas a passagem do estado de natureza para o estado civil criou muitas desigualdades e injustiças. E o nosso estado civil que detém o poder comete injustiças como tirar o meu direito nesse momento, por exemplo.
Raussoau parece preferir o estado de natureza ao estado civil por esse ser perfeito a sua maneira. O nosso estado civil é defeituoso e fica pior quando os políticos resolvem tirar nosso direitos a educação.
Então o estado de natureza era melhor?
Então pensar em educação é pensar em política?
Sim, pois as relações políticas onde existem uma espécie de contrato entre o Estado e os cidadãos, considera não apenas os princípios de um novo plano de formação política, mas um novo contrato, diferente daquele que deu origem à sociedade civil.
E como isso traria o bem estar coletivo?
Transformando o homem natural em homem civil sem degradá-lo, com as boas instituições e confiando ao poder da educação a disciplina das paixões, que não pretende eliminar, ensinando a criticar, e enxergar o governo fraudulento como este em vigência.
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