Ainda em seu exame neurológico, prova índex-nariz lentificada e simétrica. Marcha apráxica. Equilíbrio estático preservado. Sensibilidade superficial e profunda sem alterações. Para além disso foi solicitado alguns exames complementares no qual seu ECG, RNM e tomografia mostraram algumas alterações.
Antes de ser diagnosticado com Alzheimer ele foi erroneamente diagnosticado com depressão e fez uso de fluoxetina 20 mg/dia por seis meses. Devido ao seu declíneo de memória, aos 40 anos precisou se ausentar do trabalho e passou a cuidar da sua filha. Constantemente repetia as coisas e após uma avaliação neuropsicológica que revelou uma síndrome dismnésica grave, fez uso de donepezil 5mg/dia por um curto período, pois não tolerou os seus efeitos colaterais, e vitamina E 800 mg/dia.
Aos 44 anos, iniciou avaliação diagnóstica e tratamento em um centro para pessoas com Alzheimer, o Miniexame do Estado Mental(MEEM) revelou alterações em orientação, memória de evocação, atenção e cálculo, comando e cópia de pentágonos. Apesar de não apresentar dificuldades na realização de atividades básicas, o paciente pouco comparecia a eventos sociais, se perdia frequentemente na rua e não administrava mais suas finanças nem sua medicação.