Jesus, eu peço minha própria comida! Quanto isso fez!
Lianor Vaz, oque é isso?
Venho eu, mana, amarela?
Mais ruiva que uma panela.
Não sei como me sinto! Jesus! Jesus! o que eu faço? Eu não sei se você vai para el-Rei, Se você for para Kadial.
Como? e tamanho é o mal?
.Tamanho? Eu vou te dizer: Agora vem o Perelli Em torno da minha vinha, Há também um pastor, minha irmã, Pardeos, pegou mi; Não pode me ajudar Diga que você vai saber Se eu sou mulher, se homem
Hui! seria algum muchacho,Que brincava por prazer?
Si, muchacho sobejavaEra hum zote tamanhouço!Eu andava no retouço,Tão rouca que não falava.Quando o vi pegar comigo,Que m'achei naquele p'rigo:– Assolverei! - não assolverás!–Tomarei! - não tomarás!– Jesu! homem, qu'has contigo?– Irmã, eu te assolvereiCo breviairo de Braga.– Que breviairo, ou que praga!Que não quero: aqui d'el-Rei! –Quando viu revolta a voda,Foi e esfarrapou-me todaO cabeção da camisa.
Si, agora, eramá,Também eu me ria cáDas cousas que me dizia:Chamava-me «luz do dia».– «Nunca teu olho verá!» –Se estivera de maneiraSem ser rouca, bradar'eu;Mas logo m'o demo deuCatarrão e peitogueira,Cócegas e cor de rir,E coxa pera fugir,E fraca pera vencer:Porém pude-me valerSem me ninguém acudir...O demo (e não pode al ser)Se chantou no corpo dele.
Assi me fez dessa guisaOutro, no tempo da poda.Eu cuidei que era jogo,E ele... dai-o vós ao fogo!Tomou-me tamanho riso,Riso em todo meu siso,E ele leixou-me logo.