Era uma vez uma doce, chata, beta e pequena miúda que tinha o amor ou ódio de todos os que a viam; mas era a avó quem mais a amava, a ponto de não saber o que mais dar à criança. Uma vez deu- lhe um capucho de veludo vermelho e, como este lhe ficava tão bem que ela nunca mais quis usar outra coisa, chamaram-lhe simplesmente Capuchinho Vermelho, mas como ela era da cidade Cascais não gostou do apelido então ficou, Capuchinho Encarnado.
Aqui tens um pedaço de bolo e uma garrafa de bandida do pomar para levares à tua avó. Ela está doente e pedrada, isto há-de fortalecê-la.
Vou fazer tudo bem!
A avó vivia num sítio muito mau…a Amadora, longe mas não muito de Cascais. Quando o Capuchinho Encarnado chegou à paragem para apanhar o autocarro, um lobo veio ao seu encontro.
É CAPUCHINHO ENCARNADO OH PALERMA
Ainda longe,é na Amadora, aí fica a casa da minha avó; logo abaixo ficam os dealers, assim já saberás
Que coisa tenra, dará um bifinho suculento. Vai ser ainda melhor que a velha. Tens que agir ardilosamente se queres apanhá-las ambas
Se eu levar à avó um novo brinquedo, hei-de dar-lhe alegria. Ainda é tão cedo que chegarei bem a tempo
Capuchinho Encarnado, vês as lindas Sex Shops por aqui à tua volta? Porque não vais dar uma vista de olhos? Acho que ainda nem reparaste como os passarinhos estão a cantaramorosamente. Andas tão séria, como se fosses para a escola, enquanto que tudo está tão alegre