Nas férias em casa, os pais de Lucas brigavam constantemente, tornando o ambiente ainda mais difícil para ele. Uma noite, após uma briga intensa, Lucas não aguentou mais e, chorando, contou aos pais sobre o bullying na escola e como se sentia com as brigas. Surpresos e arrependidos, os pais perceberam o impacto de suas ações e abraçaram Lucas, prometendo ajudá-lo.
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Lucas finalmente concorda em ver um terapeuta por insistência de Ana. As sessões de terapia são desafiadoras, mas Lucas começa a confrontar suas memórias e a encontrar formas de lidar com a dor.“Reconhecer o trauma é o primeiro passo para a cura. Você NÃO está sozinho nessa jornada." Diz o Dr. Jorge com um ar de empatia.Lucas escreve diariamente no diário sobre seu progresso, excluindo sempre as palavras negativas, pois segundo o Dr. Jorge: “é de deveras importância expressar suas emoções e aceitar que a cura é um processo contínuo.”Lucas suspira e diz: "O passado sempre fará parte de mim, mas não define quem sou. Hoje, escolho viver com esperança.”
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Após uma consulta de rotina com o Dr. Jorge, Lucas vai ao seu lugar preferido, ambiente tranquilo onde ele tem seus lapsos de memória, mergulhando por tudo que passou na sua vida desde de sua infância. Durante a reflexão, ele decide se dar uma nova chance para recomeçar a vida. Deixou para trás a cidade grande, onde escondia memórias dolorosas, e se mudou para uma pequena vila nas montanhas. Cercado pela calma das árvores antigas e pelo som suave do riacho próximo, ele encontrou um refúgio junto de sua melhor amiga. No começo mal saía de casa, sua ansiedade o apertava. Com a ajuda de Ana, Lucas se reconectava com a vida. Encontrou um novo emprego como assistente em uma biblioteca, e foi ali, rodeado por histórias, que Lucas sentiu-se inspirado. Começou a escrever no tempo livre, e expressar o que sua voz ainda não conseguia dizer. O apoio das pessoas, principalmente o de Ana, foram essenciais. As pessoas na vila não sabiam dos detalhes de sua luta, mas eram acolhedoras. Lentamente, Lucas começou a participar de pequenos eventos locais, compartilhando suas histórias e ouvindo as dos outros. Cada interação era um pequeno passo em direção à cura.
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