Iorubá é o nome de uma das maiores etnias do continente africano em termos populacionais. Na verdade, o termo é aplicado a uma coleção de diversas populações ligadas entre si por uma língua comum de mesmo nome, além de uma mesma história e cultura.
De acordo com a crença iorubá, o mundo começou no Ilê-Ifê quando o orixá Obatalá comunicou ao deus supremo, Olodumaré, o seu desejo de criar a Terra, chamada de Ilê Aiyê.
Como na época o Ilê Aiyê era apenas água primordial, Olodumaré deu a Obatalá um punhado de areia, que deveria ser jogado sobre a água, e uma galinha ficaria encarregada de espalhá-la sobre a superfície, dando origem às porções de terra do planeta. Segundo a história, Obatalá perdeu a oportunidade de ser o criador do mundo ao embriagar-se com um vinho de palmeira chamado emo, restando-lhe a tarefa de criar a humanidade a partir do barro, enquanto Olodumaré daria o sopro da vida aos indivíduos.
Por essa razão, os filhos de Obatála que se espalharam pelo mundo, foram proibidos de consumir bebidas alcoólicas, tradição que se mantém até hoje entre seus seguidores.
Essa é uma das múltiplas visões sobre a origem da humanidade, crenças que são a base da cultura de cada povo, com explicações tão diferentes entre si, mas que carregam pontos comuns como as respostas às indagações “De onde viemos?” ou “como surgiu o mundo?”, justificando hábitos e costumes.
Na mitologia iorubá, o deus supremo é Olorum, chamado também de Olodumarê. Não aceita oferendas, pois tudo o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence na qualidade de criador de tudo o que existe em todos os nove espaços do Orum.
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