O caso do martelo
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- Sentindo-se na vontade de fumar, abre uma lata de bala de alcaçuz, as coloca na boca para suprir a necessidade do cigarro.
- Apesar das perguntas feitas, Pasúbio só estava ouvindo pois nada mais lhe interessava recorente ao caso, parecia que Camilo só estava se justificando.
- Toc
- Toc
- Entra!
- Pasúbio brincou com Camilo se ele era o culpado pois pagaria o dinheiro que fosse, e ele fica ofendido.
- O delegado mandou falar com o senhor. Aconteceu um crime.
- O meu tio apareceu morto hoje de manhã. Mataram ele a marteladas, na cabeça. O nome dele é Mansueto Gamba e o meu é Camilo Gamba.
- Quem? Onde? Quando?
- Na casa dele de noite, em Santa Juliana logo depois de Montebérico. Tem lá a Cooperativa Vinícola Santa Juliana e eu sou o gerente de lá.
- O meu tio apareceu morto hoje de manhã. Mataram ele a marteladas, na cabeça. O nome dele é Mansueto Gamba e o meu é Camilo Gamba.
- Onde foi isso?
- Meu tio gostava muito de suas abelhas e não queria trabalhar em outro local, por isso acho que seu dinheiro pode vir também do crime.
- Sim, bem cedo tiraram fotografias e fizeram perguntas, mas não descobriram nada.
- Pago o quanto que for, mas quero que tudo seja esclarecido.
- A polícia esteve lá?
- Não sou desses. que querem a desgraça alheia, só quero justiça.
- Nunca se sabe.
- Não, foi Jacinto, filho do presidente da Cooperativa.
- Seria uma boa oportunidade para atingir o presidente, não?
- Você suspeita dele?
- O senhor que descobriu o morto?
- De preferência que condenem o filho do presidente.
- Comissário, se você não quer pegar o caso, vou falar de novo com o prefeito.
- Vou ler o relatório da polícia e logo já estou em Santa Juliana. Não preciso de nada do senhor, confio no meu trabalho.
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