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Unknown Story

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  • Vi no pescoço o sinal das minhas unhas; abotoei alto a camisa e o botei na cama. Em seguida, chamei um criado, disse-lhe que o coronel amanhecera morto; mandei recado ao vigário e ao médico.
  • A primeira ideia foi retirar-me logo cedo, a pretexto de ter meu irmão doente, mas com medo de que minha retirada imediata pudesse fazer despertar suspeitas fiquei, quase nem sai do quarto.
  • Meu medo foi tanto que queria ver no rosto dos outros se desconfiavam; mas não ousava fitar ninguém então fechei o caixão, com as mãos trêmulas, tão trêmulas que uma pessoa, que reparou nelas.
  • Coitado do Procópio! apesar do que padeceu, está muito sentido.
  • Quando tudo acabou, respirei. Estava em paz com os homens. As primeiras noites foram de desassossego e aflição, logo depois fui direto para o Rio, embora longe do crime continuava a me sentir mal, mal comia e tinha muitas alucinações.
  • Esquece ele cara, ele nem merece tanta melancolia!
  • ele era uma boa criatura, impertinente, é verdade!( eu aproveitava a ilusão para fazer elogios ao morto).
  • Um fenômeno interessante, e que talvez lhe possa aproveitar, é que, não sendo religioso, mandei dizer uma missa pelo eterno descanso do coronel, Não fiz convites, não disse nada a ninguém; fui ouvi-la, sozinho, e estive de joelhos todo o tempo.
  • Dobrei a espórtula do padre, e distribuí esmolas à porta, tudo por intenção do finado. Não queria embair os homens; a prova é que fui só. Para completar este ponto, acrescentarei que nunca aludia ao coronel, que não disse-se:Deus lhe fale n’alma!
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