A professora foi presença constante na imprensa local, publicando poesia, ficção, crônicas e até enigmas e charadas.
Firmina é autora de Úrsula, publicado em 1859, mas com circulação somente a partir do ano seguinte.
Além disso, teve participação relevante como cidadã e intelectual ao longo dos noventa e dois anos de uma vida dedicada a ler, escrever, pesquisar e ensinar.
Maria Firmina dos Reis faleceu em 1917, pobre e cega, no município de Guimarães.
Em 1861, a autora lança em formato de folhetim Gupeva, narrativa curta de temática indianista, publicada em capítulos na imprensa local, e com novas reedições ao longo da década de 1860.
Defensora da abolição, em 1887 publica na imprensa o conto "A escrava".
Infelizmente, muitos dos documentos de seu arquivo pessoal se perderam e até o momento não se tem notícia de nenhuma foto sua daquela época.
A propósito, circula na internet retrato da escritora gaúcha Maria Benedita Borman, pseudônimo "Délia", como se fosse da autora maranhense.
A partir de 2017, por ocasião do centenário da morte de Firmina, seus livros vêm sendo relançados.
além de Cantos à beira-mar, volume de poemas novamente disponível em publicação da Academia Ludovicence de Letras, organizada pela pesquisadora Dilercy Aragão Adler.